Capítulo 0: Prólogo
Ele inspirou profundamente, inalando a fumaça, e deixou sair vagarosamente. Grande parte de sua face estava escondida atrás de um rígido e antigo elmo, atrás dele somente a escuridão. Na pequena claridade de seu cachimbo, era impossível de ver seu semblante claramente. Ele se introduziu como um bardo - mas ninguém acreditou, pois sua voz era ríspida e rouca - e nós ficamos desconfiados que ele viajou pela perigosa floresta sozinho.
Entretanto, ele nos ofereceu contar uma historia, se nós dividíssemos nossa comida e o calor do nosso fogo com ele. Nós aceitamos, nós não podíamos deixar aquele viajante para a floresta fria. Nós nos fizemos confortáveis em volta do fogo, deixando nossas armas prontas para serem usadas em caso de perigo, e esperamos a história dele começar. A noite estava muito fria, e sua voz grossa, e baixa carregada quietamente através da montanha, colocando seu cachimbo de lado, ele abriu sua boca e começou a falar.
Capítulo 1: Gênesis
A história que estou para contar a vocês é sobre aqueles que chamamos de deuses. Escutem cuidadosamente, pois essa é a verdadeira história.
Há muito tempo atrás, em um tempo nunca dantes imaginado, havia somente um globo em que toda criação foi concentrada. Como não existia nada para se comparar, o globo era grande, escuro e brilhante, tudo e nada.
Mais de cem milhões de anos depois, o globo começou a crescer, e eventualmente dois poderes começaram a crescer vagarosamente dentro dele. À medida que cresciam, os poderes desenvolveram consciência e ego, e se separaram em uma luz branca e a escuridão. A luz branca se formou como uma mulher, e se auto-intitulou como Einhasad. A escuridão como homem, e se chamou de Gran Kain. Estes dois seres marcaram o inicio do universo inteiro, como nós conhecemos hoje.
Einhasad e Gran Kain juntaram suas forças para saírem do globo. Com essa ação o globo foi estilhaçado em pedaços de todos os tipos. Alguns pedaços levantaram e formaram o céu, alguns caíram para se tornarem o chão. Entre o céu e o chão, teve a água, e algumas partes levantaram para se tornar a terra.
O espírito do globo foi chamado de Ether, que também foi estilhaçado com a quebra do globo. Isto trouxe os vários animais e plantas a nascer. Criatura do Gênesis, foi formada deste espírito, e gigantes foram os melhores da espécie. Eles foram chamados como Os Sábios, por sua inteligência que era tão grande quanto seus fortes corpos. Os gigantes prometeram manter sua fé em Einhasad e em Gran Kain, como foram as ações dos dois Deuses que criaram a vida e o mundo. Einhasad e Gran Kain ficaram satisfeitos com os gigantes e transformaram nos mestres de todas criaturas vivas. Isto foi antes da morte e do verdadeiro paraíso existirem.
Einhasad e Gran Kain tiveram muitos filho-deuses. Os primeiros cinco dessas crianças, receberam o poder da autoridade sobre a terra. A filha mais velha, Shilen, ficou a encargo da água. O filho mais velho, Paagrio, controlava o fogo, e a segunda filha, Maphr, era dona da terra. O segundo filho, Sayha, se transformou no mestre dos ventos. Para a mais nova, Eva, não sobrara nenhum elemento, então ela criou os poemas e a música. Enquanto os outros deuses estavam ocupados com suas responsabilidades, Eva escreveu poemas e os temperou com música. E então a era dos deuses começou, e não existia um só lugar na Terra desconhecida por eles.
Capítulo 2: Criação das Raças
Einhasad era a deusa da criação e criou formas usando seu próprio espírito. Seus filhos usaram seu próprio poder para criar vida dessas formas.
Shilen incutiu o espírito da água na primeira forma criada. E assim os elfos foram criados. Paagrio incutiu o espírito do fogo na segunda forma criada. E assim os orcs foram criados. Maphr incutiu o espírito da terra na terceira forma. E assim os anões foram criados. Sayha incutiu o espírito dos ventos na quarta forma. E assim a raça dos artéias foi criada. Gran Kain era um deus da destruição. Quando ele viu o trabalho de Einhasad, ele ficou curioso e com inveja. Ele imitou Einhasad e criou uma forma em sua própria imagem. E então ele foi ver Shilen, sua filha mais velha, e pediu a ela para incutir o espírito na forma. Shilen ficou bastante surpresa e falou a ele, Pai, por quê você quer fazer tal coisa? Minha mãe, Einhasad, é a responsável pela criação. Por favor, não tente fazer um trabalho que não é seu. Uma criatura que recebe a vida de um deus da destruição, não vai trazer nada além de desastre. Porem Gran Kain não desistiu.
Após muita conversa e persuasão, finalmente ele conseguiu o consentimento de Shilen. Então faze-lo-ei. Mas eu já dei o espírito da água para a Mãe. Então a única coisa que eu posso te dar são as sobras. Shilen deu o espírito das águas podres e estagnadas para Gran Kain. E ele orgulhosamente as aceitou. Todavia, Gran Kain sentiu que um espírito só não era o suficiente para sua criação. Então ele foi até Paagrio, seu filho mais velho. Como Shilen, Paagrio também advertiu seu pai. Mas, ele não pode negar Gran Kain. Então ele deu o espírito do fogo morto para Gran Kain. E ele orgulhosamente aceitou. Maphr também ajudou seu pai com lágrimas nos olhos, mas acabou dando a ele o espírito do barro e da terra contaminada para seu pai. Sayha, em sua vez, deu a seu pai o espirito dos ventos selvagens e violentos.
Satisfeito, Gran Kain pegou tudo que foi dado a ele e gritou, Olhem para as criaturas que eu estou fazendo! Olhem enquanto eles nascem com o espírito das águas, fogo, terra e vento. Eles vão ser mais fortes e inteligentes do que os gigantes! Eles vão dominar o mundo! Gran Kain gritou com um grande orgulho, para todo mundo e incutiu o espírito nas criações feito a sua imagem. Porem, o resultado foi terrível. Suas criações eram fracas, estúpidas, e covardes. Todos os outros deuses despeitaram as criações de Gran Kain. Caído pela vergonha de sua falha, Gran Kain abandonou suas criações e se escondeu por um tempo. Essas criaturas foram chamadas de humanos.
A raça dos elfos era sábia e sabia como fazer magia. Mas ainda assim eram menos sábias que os gigantes. Assim, gigantes deixaram os elfos servirem eles na política e atividades mágicas. A raça dos orcs era forte. Eles possuíam força inesgotável e grande força de vontade. Mas, não eram tão fortes quanto os gigantes. Assim, os gigantes deixaram os orcs servirem eles na guerra. A raça dos anões era hábil. Eles eram grandes engenheiros, ótimos matemáticos, e excelentes em criar. Os gigantes deixaram os anões com os bancos e o trabalho de manufatura. A raça alada de artéias era amante da liberdade, e possuía grande curiosidade. Os gigantes queriam capturar e subjugar as criaturas voadoras, mas assim que uma artéia foi trancafiada numa jaula, ela rapidamente perdeu suas forças e morreu. Os gigantes sem escolha deixaram as arteiras voarem livres. As artéias visitam a cidade dos gigantes para darem noticias de outras partes do mundo. Humanos não puderam fazer nada bem, então viraram escravos dos gigantes, fazendo todo tipo de trabalho menor. A vida dos humanos não era melhor do que a de nenhum animal.
Capítulo 3: Guerra dos Deuses
Gran Kain era um deus livre e desprendido. Entretanto, ele cometeu um grande erro seduzindo Shilen, sua filha mais velha. Eles tiveram um caso, evitando os olhares de Einhasad, até Shilen ficar grávida. Quando Einhasad descobriu, ela ficou furiosa. Tirando a posição da sua filha de Deusa das águas, Einhasad baniu Shilen do continente. Gran Kain virou as costas para a situação e Shilen foi deixada ao destino sozinha. Enquanto grávida Shilen fugiu para o Leste. No centro da floresta negra, ela deu a luz amaldiçoando Einhasad e Gran Kain cada um com uma dor terrível.
Os bebês nascidos das horríveis dores do parto de Shilen e do desespero e raiva da maldição delas tornam-se demônios. Entre eles, fortíssimas criaturas chamadas de Dragões. Nasceram seis dragões das maldições feitas contra os seis deuses. Shilen se encheu de raiva sobre Einhasad que a baniu, e contra Gran Kain que a seduziu e então a abandonou. Juntando a força de seus filhos, ela criou uma armada para punir os deuses. O mais forte dos dragões foi ordenado a ficar a frente da armada de demônios para lutar contra os deuses. Ouvindo isso, Aulakiria, o dragão da luz, olhou para Shilen com seus olhos entristecidos e falou. Mãe, você não sabe o que está fazendo. Você realmente quer a destruição eterna dos Deuses? Você realmente quer seu pai, mãe e irmãos caídos no chão em piscinas de seu próprio sangue? Sua apelação não mudou a cabeça de Shilen.
Finalmente, os demônios invadiram o palácio onde os deuses vivem, e uma batalha sangrenta começou. Os seis dragões destruíram tudo no palácio dos Deuses. Até mesmo os deuses ficaram intimidados com o poder incrível dos dragões. A batalha parecia que não ia terminar nunca. Mas, se a guerra não parasse, o mundo poderia deixar de existir, e então todas as coisas vivas iriam ser aniquiladas. Milhares de mensageiros dos Deuses, e demônios foram destruídos ou banidos. Todos os dias tinham raios e trovões, como se grandes forças batessem violentamente nos céus. Gigantes e outras criaturas vivas da terra tremeram enquanto observavam a terrível luta nos céus.
A batalha continuou por longos anos, e eventualmente o balanço pendia para um lado. Mesmo tendo sofrido muitos ferimentos, os poderes de Einhasad e Gran Kain foram mais fortes e destruíram muitos demônios. Os Dragões continuaram a lutar, mas eles foram profundamente feridos e deixados com várias cicatrizes. A fadiga começou a ficar mais aparente. Depois de um tempo, pareceu que a guerra iria chegar ao fim, com a exterminação da armada de Shilen. No fim os dragões abriram suas asas e voaram para a terra para escapar. Os demônios sobreviventes os seguiram. Os deuses quiseram matar a armada em fuga. Mas, devido as suas feridas, tudo que eles puderam fazer foi olhar os dragões e os demônios partirem. Como as crianças de Shilen morrendo uma por uma e com a perda da guerra. Shilen não aguentou sua tristeza, ela inventou o Underworld e reinou sobre ele.
Capítulo 4: A grande Inundação
Depois que Shilen se foi, Eva herdou a autoridade sobre as águas. Mas Eva tinha uma natureza tímida e depois de ver o terrível destino da sua irmã e a guerra entre os deuses, ela se tornou ainda mais temerosa. Tentando evitar o peso da responsabilidade que caiu sobre ela, ela cavou um túnel no fundo de um lago e se escondeu.
Não tendo nenhum deus para governá-los, os espíritos das águas ficaram sem propósito, e começaram a vagar sem rumo. Muita água fluiu para um lugar e o transformou em um grande pântano. A água não fluía nunca para outro lugar, então se formou um deserto. Algumas vezes, partes do continente, de repente afundavam no oceano, ou uma nova ilha subitamente aparecia do nada. Em alguns lugares, chovia dia e noite até tudo exceto o topo das mais altas montanhas ficava submerso.
Onde houvesse qualquer pedaço de terra acima da água, todas as criaturas vivas se abandavam para preservar suas vidas e o pedaço de terra virava um pandemônio. Tanto no continente quanto no oceano, todas as criaturas sofreram. Pela vida das criaturas, os gigantes foram pedir ajuda aos Deuses.
Einhasad e Gran Kain procuraram em todo o continente e finalmente acharam o lago que Eva se escondia.
Eva, olhe o que aconteceu porquê você fugiu da sua responsabilidade. Você está destruindo a harmonia desse continente que nós criamos com tanto esforço. Eu não vou tolerar mais seus desalentos. Einhasad estava tão enraivecida que seus olhos brilharam em chamas.
Por causa das inundações, vários gigantes fugiram para o mundo de Shilen. Isso fez Einhasad ficar com inveja de Shilen, tremendo de medo, Eva acabou se rendendo a sua mãe. Quando Eva tomou a autoridade para ajustar as águas, os desastres gradualmente foram parando. Mas, era impossível restaurar o continente que estava em ruínas.
Capítulo 5 - Desafio dos Gigantes
Os gigantes começaram a ficar pessimista. Gran Kain já havia provado sua estupidez criando uma forma de vida baixa, chamada de humano. Alem disso, por causa da sua conduta e o ciúme de Einhasad, O Underworld foi criado e vários demônios vieram a existir. Por causa da fraqueza e incompetência de Eva, o continente estava um caos. Sementes de dúvida começaram a nascer nas mentes dos gigantes. Será que esses deuses mereciam sua adoração?
Gigantes começaram a andar em carruagens feitas com suas próprias mãos e entravam e saiam livremente pelo palácio dos deuses.
Eles puderam usar mágica para levantar uma ilha e viver no ar como deuses. Eles podiam prolongar sua expectativa de vida até parecer que iriam viver pra sempre. Os gigantes começaram a pensar que os seus poderes eram iguais aos dos deuses. Tirando sua sabedoria, eles ficaram extremamente arrogantes.
E então os gigantes viraram deuses. Eles começaram a experimentar modificando organismos vivos para criar novas formas de vida. Os gigantes chamaram essa magia que tornava esses milagres possíveis de ciência. Intoxicados pelo poder, os gigantes organizaram uma forte armada para lutar contra os deuses mesmo tendo visto a falha de Shilen, os seis dragões, e numerosos demônios tentando a mesma coisa.
Os deuses viram as preparações e ficaram enraivecidos. Einhasad, que clamou o direito de criar vida, ficou sem palavras com a sua fúria. Ela jurou destruir todos os gigantes no continente e no mundo inteiro. Gran Kain implorou para que ela ficasse calma.
Tanto quanto você é a mãe da criação, ele argumentou, a destruição é minha responsabilidade. Você sabe muito bem o que eu tive que enfrentar quando entrei na sua tarefa.
Eu vou punir os gigantes por sua conduta arrogante. Mas se você ainda quer destruir o mundo inteiro, eu vou lutar contra você com tudo que eu tenho. Gran Kain não queria permitir a destruição do continente, não importava como, e Einhasad ficou tremendamente ofendida pela intervenção de Gran Kain. Porem, como eles eram de status igualitários, ela não podia pará-lo.
Einhasad aceitou o argumento de Kain no final. Em ordem de punir os gigantes, ela decidiu pegar o martelo de Gran Kain - conhecido como o Martelo do Desespero. Por causa do seu poder destrutivo, nem mesmo Gran Kain tinha usado a arma. Ainda em sua fúria, Einhasad levantou o martelo acima de sua cabeça, e lançou bem no meio da cidade dos gigantes.
Capítulo 6 - O Fim das Eras
Somente quando chamas vermelhas caíram do céu os gigantes repararam que eles cometeram um erro tolo. Eles juntaram suas forças combinadas para tentar evitar o lançamento nervoso do Martelo do Desespero por Einhasad.
Isso foi suficiente para destruir a maior cidade do mundo, gigantes incontáveis e outras raças foram instantaneamente esmagadas. Uma cratera foi feita na terra, e imensas ondas cobriram a superfície. No fim, quase todos os gigantes morreram.
Os gigantes que conseguiram sobreviver, fugiram para o leste numa tentativa de evitar a fúria de Einhasad. Sua rota foi paralela a de Shilen na sua luta. Einhasad continuou a caçá-los, e queimou os gigantes até a morte um por um com raios. Os remanescentes tremeram de medo e rezaram pra Gran Kain.
Gran Kain, Gran Kain! Nós vimos nossos erros. Somente você pode parar com a fúria e loucura de Einhasad. Não nos deixe morrer, nós que nascemos do mesmo lugar que você, nós que fomos as mais sábias e fortes criaturas da terra!
Gran Kain subitamente sentiu uma grande pena dessas pobres criaturas e pensou que os gigantes já tinham sofrido o suficiente por sua transgressão. Ele levantou as mais profundas águas dos mares do sul e bloqueou o caminho de Einhasad.
Einhasad gritou enraivecida, O que é isso? Quem ousa me interferir?
Eva, minha filha amada, tire a água que bloqueia meu caminho agora, ou esteja pronta pra seguir os passos de sua irmã!
Eva ficou com medo de Einhasad e imediatamente retornou as águas para os mares. Einhasad continuou a enfrentar os gigantes, matando um por um. Os gigantes clamaram por Gran Kain de novo.
Gran Kain! O mais poderoso dos deuses! Einhasad continua a nos enfrentar, determinada a nos exterminar! Nós rezamos por você, por favor, tenha clemência e nos salve!
Gran Kain levantou a terra em que os gigantes estavam. A grande muralha escondeu os gigantes de Einhasad e ela gritou em voz alta.
Maphr, minha filha amada! Quem ousa interferir o meu caminho? Coloque a terra de volta em seu lugar agora. Ou esteja pronta para enfrentar o caminho de sua irmã.
Com medo dessas palavras, Maphr tentou abaixar a terra novamente, mas Gran Kain a parou.
Einhasad, porque você não desiste? Toda terra já sabe de sua fúria e treme diante de você. Os sábios porem tolos gigantes viram que estavam errados no seu âmago. Veja por você mesma! A raça de criaturas nobres e orgulhosas que por uma vez governaram a terra, está se escondendo num pequeno pedaço de terra e tremendo de medo tentando escapar de você! Eles não podem mais enfrentar os deuses. Este lugar vai ser a prisão deles eternamente. Acalme-se, sua vingança está completa.
Einhasad continuou com sua raiva, mas ela não podia ir contra os desejos de Gran Kain. Ele possuía força igual. Ela decidiu então, como Gran Kain tinha falado, que era melhor deixar os gigantes naquele pequeno pedaço de terra barrenta para sempre lembrarem dos seus pecados do que matá-los. Ela terminou sua caçada e retornou a sua casa.
Depois disso, Einhasad raramente interferiu com os acontecimentos na Terra, por ter ficado muito desapontada com os seres Terrestres. Gran Kain também concordou de não se mostrar mais para a Terra. A era dos deuses estavam chegando a um fim.
Capítulo 7: De Volta ao Acampamento
O estranho fez uma pausa em sua história.
Envolvidos pelo conto, nós nem nos movemos enquanto ele relatava a história do nosso mundo. Sua voz, forte, penetrava fundo em nossas cabeças como se fosse de natureza mágica.
O mito que ele contou foi completamente diferente daquele que conhecemos, mas ninguém protestou. Nós, os mais experientes guerreiros de todas as terras, fomos tomados pelo estrangeiro, completamente nervosos e temerosos daquele mero homem. Quando uma coruja que estava próxima levantou voo, nos trememos com a sua batida de asa.
O estrangeiro deu uma leve risada, levou o cachimbo a sua boca, e continuou sua historia.
Não deixem minha história de lado automaticamente porque é diferente daquelas que vocês sabem sobre os deuses. Não existe nenhuma prova que o seu clero está mais perto da verdade do que um poeta errante. A história dos deuses é o desejo deles, não dos humanos. Então, como meros padres saberiam a verdade? Ouçam de novo enquanto eu continuo.
Esta é a história da terra depois que os deuses desapareceram. É a sua própria história.
Capítulo 8 - O Resultado
O mundo caiu em uma grande turbulência com o sumiço repentino dos gigantes. Acostumados com a liderança dos gigantes, os elfos, elfos negros, anões e humanos, deram de cara com a dura realidade de viver por si próprios. No topo dessa medonha mudança, o mundo em que eles viveram está destruído com o golpe do Martelo do Desespero. Muitos morreram durante os desastres forjados por Einhasad, e muitos mais morreram no caos e confusão subsequentes. As raças da terra pediram fervorosamente aos deuses por salvação, mas os deuses não responderam.
Os primeiros a tomar controle da situação foram os elfos, por eles terem sido a raça responsável pela política durante o tempo dos gigantes. Os elfos tiveram sucesso em unificar as raças e continuaram com suas vidas. Mas à medida que o tempo passava, ficava aparente que os elfos não tinham a mesma capacidade de governar que os gigantes. Os primeiros que se levantaram contra os elfos foram os orcs.
Os elfos são mais fortes que nós? NÃO! Os elfos tem o direito de nos governar? NÃO! Nós não podemos aceitar que aqueles que são mais fracos que nós se atrevam a ficar acima!
A força militar dos orcs era poderosa, e, tendo vivido somente em paz, os elfos não foram nenhum desafio para os orgulhosos e corajosos orcs. A maioria da terra virou território orc em um instante, e os elfos foram jogados para um canto do continente. Lá os elfos pediram ajuda dos anões, que com sua grande riqueza e armas superiores, poderiam dar uma chance aos elfos de se defender dos orcs.
Raça da terra, os elfos gritaram, Venham a nossa ajuda. As violentas hordas dos orcs perseguiram-nos com sua esmagadora força. Venham, vamos lutar contra eles juntos.
Mas os anões friamente recusaram ajudar os elfos. Na visão deles, o mundo tinha virado a favor dos orcs. Não havia nenhuma razão para os pragmáticos anões ficarem do lado dos fracos. Os elfos ficaram enraivecidos, mas não podiam mudar a decisão deles.
Os elfos então decidiram buscar ajuda da raça do vento - os artéias. Suas habilidades de reconhecimento e ataques aéreos podiam ser a ajuda necessária para os elfos terem seu triunfo sobre os orcs. Uma delegação élfica viajou aos confins da terra para procurar a ajuda dos artéias.
Raça do vento, venha a nossa ajuda! Os barbarescos orcs estão nos oprimindo com sua tremenda força. Vamos nos juntar e mostrar a eles sua estupidez!
Mas, como sempre, os artéias não estavam interessados em políticas ou guerras da terra. Eles determinaram em não tomar nenhum lado e se esconderem mais profundamente nas ilhas. Os elfos entraram em desespero.
Meu deus, ninguém vai nos ajudar! Será esse o fim de nossa espécie? Será que os asquerosos orcs vão tomar as terras e clamar toda glória e riqueza como se fossem deles?
Capítulo 9 - Uma Nova Aliança
Colocados pra baixo pelos pragmáticos anões e pelos sempre neutros artéias, os elfos foram deixados sem nenhum aliado para guerrear contra os orcs.
Olhando com pesar para o seu destino, os elfos foram surpreendidos por um estranho dentro das suas forças. O estranho ajoelhou perante o rei elfo, que fitou bem perto para descobrir que o estranho ser era um representante dos humanos. O estrangeiro vestia uma coroa feita de galhos de arvores.
O que deseja, líder dos pobres humanos? o rei elfo perguntou, Você veio rir de nossos esforços?
O homem abaixou a cabeça e falou: Não, rei sábio. Viemos para ver se nossas forças podia ser de qualquer ajuda.
Os elfos regozijaram! mesmo sendo os humanos fracos, sua numerosidade poderia ser de grande ajuda na batalha.
Muito recomendável de sua parte, rei humano. o rei elfo concordou. Seres insignificantes vocês podem ser, mas sua lealdade devotada e vontade de sacrificar suas vidas por nós são admiráveis. Entre na batalha para ganhar e vocês terão posição igual a nós.
O rei humano se curvou humildemente perante o rei elfo, então levantou sua cabeça, olhando sua contraparte élfica. Nobre rei elfo, ele falou, Nós humanos temos somente um pedido a fazer antes de entrar em batalha pela gloriosa vitória da raça élfica. Nossos poderes são muito fracos. Nossos dentes não podem nem arranhar a pele dos orcs e nossas unhas são inúteis contra seus músculos. Nós imploramos, dê a nós o poder para lutar contra eles. Ensine-nos o conhecimento de sua magia
Esta proposta corajosa deixou os elfos chocados e furiosos. Ensinar magia pros humanos? NUNCA! Eles fizeram gestos, invocando magias para transformarem os humanos em cinzas, mas a líder dos elfos Veora intercedeu. Ela achou que o pedido não era nenhum problema e devia ser honrado. Os humanos eram muito fracos e sem dúvida eles iriam ser derrotados pelos orcs se não fossem ajudados. E com suas mentes inferiores, os humanos não seriam nenhum problema, será que eles conseguiriam aprender a magia? E então ela fez uma proposição que mais tarde custaria sua vida.
Os humanos rapidamente absorveram os conhecimentos mágicos, aprendendo muito mais rápidos que os elfos anteciparam. Os corpos humanos, não eram tão fortes quanto os dos orcs, foram fortificados pelo constante trabalho e lutas entre eles. Eles eram extremamente hábeis com suas mãos e puderam empunhar armas com grande destreza. E mais que qualquer coisa, seus números eram imensos e impressivos. Num pequeno espaço de tempo, a armada humana se tornou uma grande força.
Capítulo 10: O Aliado se Torna Inimigo
A aliança elfo-humana começou gradualmente a ganhar dos orcs. As marés das batalhas viraram a favor da aliança, os anões trocaram sua lealdade dos orcs e começaram a construir suprimentos de batalha para os humanos. Com as armaduras resistentes e armas afiadas dos anões, os humanos puderam agora derrotar o exército orc sem a ajuda dos elfos.
Os elfos ficaram preocupados, mesmo com o numero de vitórias da aliança crescendo. Eles puderam sentir que os humanos estavam crescendo em poder, ficando fora de seu controle. Ainda assim os elfos não deixaram seu desconforto se transformar em preocupação, pois eles não poderiam imaginar que o mais fraco deles todos - o lixo humano - pudesse conceber uma revolução. E com a vitória final sobre os orcs chegando, os elfos não tinham tempo para se preocupar com os humanos. Os humanos continuaram a aprender formas de magia mais elevadas, e eventualmente a guerra terminou com a vitória da aliança elfo-humana. Os orcs foram forçados a assinar um humilhante tratado de paz, e rapidamente retrocederam para a salva guarda de seus lares ao norte de Elmore.
O líder dos orcs riu enquanto ia embora, Elfos estúpidos. A vitória não é sua, mas desses humanos sujos. Como vocês vão conseguir controlar esses monstros que criaram?
A verdade nas suas palavras ácidas, os elfos agora enfrentam um novo problema - os humanos. Mas depois da longa batalha, os elfos foram deixados cansados e fracos para lutar. Em contraste, os humanos com seus novos poderes mágicos, estavam fortes. E então, os humanos se levantaram contra os elfos.
Tarde demais, os elfos viram que eles colocaram sob suas asas dragões. Uma batalha selvagem de magia contra magia uma vez mais balançou a terra. Mas os elfos estavam muito fracos para suprimir a força dos humanos. Os elfos vagarosamente foram subjugados até que foram forçados a fugir para a segurança da sua floresta. Da sua posição segura, eles se prepararam para a batalha final contra os humanos. A magia élfica era mais forte nessas florestas e eles usaram essa vantagem para tentar uma vitória no final.
Os elfos cavaram cavernas profundas que rapidamente ecoaram com o bater de espadas e gritos de guerra. Mas os vitoriosos depois de três meses de batalha foram os humanos. Mesmo o orgulho élfico, nem seus poderes mágicos das florestas élficas, nem mesmo a magia superior dos elfos, puderam fazer nada contra o grande número de soldados humanos. Os elfos sofreram um grande dano e conseguiram escapar floresta adentro. Na sua fuga, eles invocaram barreiras místicas absurdamente fortes em volta de suas florestas prevenindo assim de outras raças atravessarem-na.
E então, os humanos se tornaram os conquistadores de toda terra.
Capítulo 11: O Retorno para a Fogueira
O estranho olhou, sua ultima historia terminada. O conto estava diferente de qualquer outro que ele tivesse escutado, no entanto era estranhamente familiar. A bela donzela élfica em sua companhia sentou-se quieta, lágrimas escorrendo em seus olhos.
A noite havia escurecido enquanto o estranho falava e agora os barulhos das criaturas selvagens não eram mais ouvidos. O vento tinha parado de balançar os galhos acima, e mesmo o correr da agua num córrego ali perto parecia calado e suave. Apenas o som das nossas próprias respirações e o estalar da madeira queimando espalhavam-se pela noite. Parecia que toda a natureza ao redor havia parado de respirar para escutar bem a historia contada na fogueira.
Nos inclinamos mais para perto quando o estranho, limpando sua garganta com uma tosse suave recomeçou.
Então. Não é irônico, que as criaturas mais fracas de todas, os humanos, conseguiram obter a posse desta terra? Mas isto é o resultado da vontade humana. Nem mesmo os deuses imaginaram que algum dia os humanos se tornariam os reis do mundo.
Agora, eu vou contar para vocês a historia do reino humano mais brilhante que já existiu. Esta é a historia dos humanos que trilharam o mesmo caminho dos gigantes
Capítulo 12 - História Reescrita
Durante as longas batalhas contra os orcs e os elfos, os seres humanos começaram a dar forma entre seus grupos a seus primeiros reinos. O grupo central era composto do clan Athena e dos humanos hábeis em magia. Protegeram seu grupo com seu poder, mantiveram a ordem com ameaças, e tornaram-se ocasionalmente envolvidos em pequenas e grandes batalhas. A ordem foi restabelecida rapidamente quando o líder de Athena, Shuniman, uniu as regiões conhecidas como Aden e Elmore. Chamou seu reino de Elmoreden e estabeleceu-se como o imperador. A coroa da ramificação da árvore que adornava a testa de seus antepassados transformou-se em uma coroa do ouro com as joias resplandecendo em sua testa. Tornou-se conhecido como uma presença quase igual aos deuses nos louros de seus seguidores.
O imperador Shuniman preocupou-se com a limitação de vida dos seres humanos. De fato que Gran Kain, deus da morte e da destruição, era seu criador e deu aos seres humanos um complexo de inferioridade. Adicionalmente, as histórias que foram criadas pelos amantes separados de outras raças estavam humilhando profundamente os governantes das novas terras. Para seu reino novo, necessitaram de um novo mito; uma nova história que provasse o quanto eram nobres.
Eventualmente, e com uma reforma religiosa em grande escala, Shuniman fez de Einhasad a deusa dos seres humanos em vez de Gran Kain. O mito e a história foram mudados e os seguidores de Gran Kain que praticavam a magia negra foram perseguidos. A reforma religiosa continuada para gerações e eventualmente todos os seres humanos acreditaram que Einhasad, deusa de bem, era sua criadora e Gran Kain era simplesmente o deus do mal. Quando aprenderam isso, Gran Kain riu aceitando.
Mesmo se eles não me servem, eu não ficarei irritado. Mas tolos seres humanos, não importa como vocês tentam cobrir o céu com suas mãos, é o céu verdadeiramente menor do que seu braço?
Capítulo 13 - Elmoreden e Périos
Enquanto o imperador Shuniman e o reino de Elmoreden cresciam e prosperidade, a região de Gracia através do mar retumbava ainda com tumultos. A geografia de Gracia era variada e perigosa e enquanto muitos grupos de humanos batalhavam para ter o controle, nenhum grande poder tinha emergido para unificar o governo. Os reinos pequenos pontilharam a paisagem, reivindicando pedaços da terra como seus e conduzindo escaramuças menores a grandes batalhas enquanto se esforçaram para ter o domínio.
O dia veio quando o forte exército de Elmoreden invadiu a terra através da ponte ocidental do mar e os reinos de Gracia foram forçados a se aliar em sua própria defesa. Muitos da realeza e da aristocracia foram escravizados na invasão. A aristocracia sobrevivente cresceu no poder. No final, a invasão de Elmoreden foi repelida, contudo serviu criar uma fundação para o reino unificado de Gracia. Este reino foi nomeado Périos.
Depois disso, Périos e Elmoreden tornaram-se fechados no sentido de esforço para a dominação. Elmoreden, que tinha estabelecido primeiramente um reino unificado e possuía um grande poder militar, era imensamente superior. Mas Périos tinha sua próprias vantagens. Primeiramente, o mar que separa os reinos limitou as rotas de ataque de Elmoreden. Também com grande importância, o povo de Périos possuía relíquias poderosas deixadas para trás pelos gigantes que poderiam ser usados como vantagem militar.
Mesmo com seu poder de opressão, no fim as forças militares do reino de Elmoreden não podiam conquistar Périos.
Capítulo 14 - Beleth e a Ivory Tower
O reino de Elmoreden era a morada da torre do marfim, uma instituição para aprendizagem de magia. Os magos que trabalham dentro da torre do marfim trabalharam para recuperar, estudar, e melhorar através da magia dos antigos gigantes. O heroísmo mágico dos eruditos da torre era grande, e sua influência no reino estava próxima a do imperador de Elmoreden.
Entre aqueles da torre de marfim era Beleth, o mago mais forte de todos e um dos maiores gênios que já andaram sobre a terra. Ele tornou-se obcecado com a mágica dos gigantes e controlado a adquirir quase todas suas forças. Mas o poder dos gigantes era um poder amaldiçoado impróprio para seres humanos, e tendo o alcançado, a ambição de Beleth e sede para por controlar a terra cresceram enormemente. Alarmado, o reino e os magos da torre de marfim combinaram forças para livrar-se de Beleth. Mas Beleth possuía força e poder extremos nas artes das trevas.
Finalmente, os magos da torre de marfim usaram a esquecida e proibida mágica das trevas para suprimir o poder de Beleth mas foi apenas o bastante para prendê-lo e sela-lo nas masmorras abaixo da torre. Contudo apesar dos cavalheiros e dos magos que guardam o selo, Beleth sucedeu em quebrar o selo e em escapar. Ele Fugiu para Hellbound para recuperar sua força e continuar em sua ambição de conquistar a terra.
A Magia negra lançada para prender Beleth teve um outro efeito. As porções a sul da região conhecida agora como Gludio estava envolvida pela magia negra, e muitos seres humanos foram mortos quando os feitiços foram lançados. O reino responsabilizou Beleth e espalhou a noticia que Beleth era um diabo entre homens.
Capítulo 15 - Discórdia Élfica
Uma grande mudança ocorreu nas florestas élficas nesta era. Tendo perdido o controle do continente para os humanos, os elfos perderam gradualmente sua confiança. Todos esqueceram de sua ambição de governar a terra e tornaram-se satisfeitos com suas vidas calmas nas florestas.
Havia um grupo conhecido como os elfos marrons que ficaram descontentes com a complacência dos elfos. Possuíam uma forte ambição, insistiam que a batalha com os seres humanos devia continuar, mesmo se significasse usar a magia negra proibida. Entretanto, esta proposta encontrou uma oposição violenta dos outros elfos.
Durante este tempo, um mago humano apareceu entre os elfos marrons e, aproximando do seu líder, falou.
Rei dos elfos marrons você deseja o poder. Mas os fracos elfos da árvore e seus apoiadores temem que você alcance o grande poder que você merece. Eles se preocupam somente se você os atacará ou os trará uma praga maior provocando os humanos. É foram aqueles pensamentos fracos que criaram a atual fraqueza na raça élfica.
O líder de elfos marrons respondeu, Quem é você, mago humano? Que objetivo você tem para nos enganar?
Meu nome é Dasparion e eu sou um mero mago. Mas eu possuo a força que você deseja. Eu posso ajudar lhe a alcançar suas ambições em retorno você deve me dar o que eu desejar. O que você deseja? E o que pode ser?
Sua juventude. O segredo da vida eterna; Um ligeiro sorriso apareceu nos cantos da boca de Dasparion. Embora eu possa ser hábil na magia, eu ainda sou humano minha extensão de vida não passa de cem anos. Então, o rei dos elfos marrons, qual é a sua decisão? Nós podemos ajudar um ao outro com o que desejamos.
Seduzido pelos poder da magia negra que Dasparion possuía, os elfos marrons aceitaram sua proposta e aprenderam as artes negras sob sua tutela. Dasparion adquiriu por sua vez o conhecimento da imortalidade e deixou a floresta satisfeito.
Sabendo destes eventos, os elfos baniram os elfos marrons, que tinham abandonado Einhasad e vieram seguir Gran Kain. Uma batalha seguiu entre todos os elfos. Os elfos marrons, agindo em um plano de Dasparion, usaram um feitiço mortal para aniquilar os elfos da árvore. Mas os elfos da árvore, com sua respiração acabando, colocaram uma maldição em sobre os elfos marrons. A maldição apodreceu as madeiras dos elfos e eles se transformaram na raça da escuridão. Depois disso, os elfos marrons foram conhecidos como elfos negros.
Capítulo 16 - Fim de uma Era de Ouro
A era de ouro de Elmoreden veio aproximadamente mil anos após seu estabelecimento, durante o reinado do imperador Baium. Com grande carisma e habilidades de liderança, Baium criou o mais forte exército da história do reino. Este exército dirigiu-se aos orcs, que tiveram influência considerável nas áreas ao norte de Elmore, nas florestas negras, conhecidas mais tarde como o reino dos Orcs. Além disso, o exército de Baium conduziu repetidos ataques contra o reino de Périos, e ocupou eventualmente as partes ao sul de Gracia.
Com o passar dos anos, Baium perdeu o interesse nas conquistas e usou as forças do reino para começar a construção de uma torre que levanta-se acima das nuvens.
Meu nome inspira medo em cada canto do continente. Dezenas de milhares das vidas podem ser perdidos ou salvas pelo movimento de minha mão. Meu poder é absoluto. Que eu possa ter somente este poder por algumas décadas, eu não posso aceitar! Não eu obterei a vida eterna dos deuses e governarei meu reino eternamente!
A torre magnífica que Baium projetou levou trinta anos para ser construída. Pretendeu usar a torre para escalar à residência dos deuses e obter o segredo da vida eterna. Quando escalou a torre, os deuses objetaram seu plano e deram-lhe esta resposta: Criança dos humildes seres humanos, e um humilde humano você é: Você ousa sujar nosso domicílio para conseguir sua vida eterna? Você não aprendeu nada da lição dos gigantes? Muito bem, se a vida eterna for o que você deseja, nós conceder-lhe-emos seu pedido. Mas você nunca deixará sua torre.
Por ter trazido a fúria dos deuses sobre si, Baium ficou preso por toda a eternidade no alto de sua torre. Após o desaparecimento repentino do imperador, uma competição feroz estourou entre membros da família real cada um se via apto para o ascender ao trono. Os numerosos aristocratas viram também a oportunidade de estacar sua reivindicação ao trono, deixando o reino inteiro de Elmoreden enredado em conflito interno. Os custos e as exigências de trabalho para a construção da torre tinham enfraquecido o reino. O conflito e a fraqueza adicionados sobre o trono vago eram a última palha que faltava. O reino resplandecente de Elmoreden, poderoso no continente por mais do que mil anos caiu em declínio rápido. Dentro de uns meros vinte anos, o reino estava dissolvido.
Capítulo 17: O Retorno para a Fogueira
A história, negociada por uma refeição e um fogo morno, continuou por um sentido desagradável. Nós não sabíamos a identidade deste desconhecido, nem sabíamos porque ele dizia estas histórias. Contudo nós escutamos, uma audiência cativa, incapaz de olhar para outro lado ou mover-se como se uma força despercebida nos mantivesse fixados a nossos assentos.
O homem agiu como se nós não estivéssemos lá. Ele recolheu os galhos secos em torno de seus pés e lançou-os no fogo morrendo. As chamas, que quase tinham morrido, chamejaram altas com um vigor renovado. O homem não olhou nem mesmo de relance para nossa direção enquanto começou a falar outra vez.
Minha história está agora quase no fim. A história que eu estou a ponto de dizer lhes é familiar, a do poderoso esforço dos seres humanos para continuar até este mesmo dia. Esta é a história do continente após a queda de Elmoreden.
Capítulo 18 - Batalha pelo Continente
Enquanto a dissolvição de Elmoreden trabalhou para retardar a queda do reino de Périos, nada pode parar as pragas vindas das regiões de Gracia ao sul, nem o frio devastador que varreu completamente o norte. Como aconteceu com Elmoreden, Périos desapareceu nos tomes empoeirados da história.
Depois que a queda destes grandes reinos, a terra teceu-se em um horrível tumulto, e os tempos escuros evocaram memórias de depois da grande praga. A aristocracia humana lutou entre si pela supremacia e alguns concederam terras aos não humanos na troca da disponibilização de forças armadas. O Orcs agarraram esta oportunidade e ganharam um campo de comida e fortaleceram suas forças. Reorganizando seus exércitos, os Orcs empreenderam outra vez sua campanha para dominar o continente. Seus exércitos eram poderosos e ocuparam logo as partes do norte de Elmore, mas a luta entre os orcs nobres e os orcs humildes enfraqueceu seu poder.
Entre os conflitos, os elfos não podiam fazer nada além de lutar por suas próprias vidas na batalha infinita contra seus irmãos negros. E os anões não tinham nenhuma utilidade para a campanha do exército dos Orcs e foram empurrados facilmente de lado.
Neste tempo, uma facção humana dominante emergiu, conhecida como o reino de Elmore. Sua reivindicação em ser descendentes diretos do imperador de Elmoreden, se verdade ou mito, foi aceita extensamente, porque tiveram a verdade da força e a verdade do aço atrás de suas palavras. O exército de Elmore colidiu com o exército dos Orcs em muitas terríveis batalhas. A guerra empreendida sobre por muitos anos, custou muito a cada lado. Os exércitos foram combinados uniformemente, porque embora os seres humanos eram mais numerosos que seu inimigo, a força do poderoso exército dos Orcs exerceu um formidável equilíbrio. No final, entretanto, mal derrotados, os Orcs foram empurrados outra vez para trás à suas próprias terras para terminar seu tempo e para traçar sua vingança. Quanto aos anões, os poucos que remanesceram foram banidos do continente humano para as profundidades das montanhas.
Com sua força militar agora diminuída, o exército de Elmore finalmente teve o controle de todas as terras do norte e marchou para o sul na missão de reunir o continente sob a bandeira de Elmore. Mas a unificação do continente dividido não aconteceu. Oren, o mais poderoso dos reinos do sul, pôs para fora o exército que estava invadindo com seus fortes mágicos e soldados bem treinados, e Elmore não pode combinar a fúria de seu exército para defender sua terra.
Os vários reinos do sul prosperaram sob a proteção de Oren e juntos começaram a formar uma nação. Estes reinos mantiveram o contrapeso entre si, e cresceram fortes e prósperos.
Capítulo 19 - O Levantar de Dois Reinos
Muitas guerras duraram através das numerosas gerações, e fora do caos, Gracia transformou-se a primeira a alcançar as encostas da unificação. Um homem chamado Paris, com seu poderoso poder militar e tremenda força trouxe a gloria a seu povo, ganhando muitas batalhas e reivindicando terras no nome de Beheim.
Paris conseguiu o status legendário quando e seu exército veio de encontro aos highlanders de Quaser. Em uma luta desesperada contra Tor, o guerreiro o mais poderoso de Quaser, Paris golpeou uma ferida mortal. Tendo nunca antes perdido uma luta, a lenda conta que Tor ferida tenha falado, Pode você ser realmente humano? Tal força, tal velocidade!
Estando ante seu inimigo, Paris olhou através do campo de batalha e respondeu, Eu desejo muito unificar esta terra. Bravos guerreiros do norte, prometam-me sua lealdade, e junto nós conquistaremos tudo que se opõe a nós.
Assim Paris conduziu aos Guerreiros brancos do falcão, aos Guerreiros do vento, e agora os highlanders recentemente aliados através das terras de Gracia e conseguiram muitas vitórias militares. As terras de Beheim cresceram mais de cinco vezes suas fronteiras e quanto a Paris, cresceu contra a realeza e ascendeu ao trono.
Entrementes, as terras do sul estavam também com muita inquietação em muito foi concernido com a notícia dos desentendimentos de Gracia e de Elmore. Um líder carismático com o nome de Raoul apareceu, e conduziu a sua própria campanha para armar uma força pessoal sob sua bandeira. Uma voz impetuosa, Raoul derrotou aqueles que o opuseram não com armas mas com palavras. Um de seus discursos foi geralmente como este: Senhores da terra! Vocês não veem o que está acontecendo além de nossas fronteiras? Os grandes inimigos marcham em nossa direção enquanto falamos! O reino de Elmore tem procurado por muito tempo nossa riqueza e nossas terras e está esperando somente o momento certo de atacar. Se a região de Gracia através do mar decidir também se mover, nos fugiremos! Não há nenhuma outra opção do que a de juntar nossos exércitos sob uma bandeira e preparar-se para a guerra.
Raoul usou sua persuasão para manter as terras do sul unidas. Mas se a ameaça percebida do reino de Elmore não foi tão grande como pareceu, porque estavam muito ocupados com o levantar maciço dos orcs para focalizar toda a atenção em Aden.
Então, Raoul combinou forças com seu leal aliado Innadril, e juntos estas terras estabeleceram o reino de Aden. Ao contrário de Paris, Raoul empreendeu uma campanha com pouco derramamento de sangue e progrediu fácil em direção a oeste para adquirir Kiran e Dion.
Foi em Oren que Raoul encontrou a primeira resistência ao seu plano. Oren reivindicou-se ser o líder das terras do sul e não se aceitou nenhum líder à exceção dos seus próprios. Eventualmente, os dois reinos vieram a ser debater, mas o reino de Aden manobrou uma vitória notável. O reino de Gludio, testemunha do poder do exército de Aden, escolheu voluntariamente aliar-se a Aden, terminando a unificação de Aden. Depois disso, Raoul tornou-se conhecido como o rei da unificação.
Capítulo 20 - Os Herdeiros da Terra
Logo após a unificação de Aden, Gracia solidificou suas próprias terras quando a última oposição restante, o Hwuh, caiu nas mãos de Paris. Paris moveu o capital para Arpenino e reorganizou a estrutura do seu reino.
O poder recente de Aden provou sua força ao ter sua defesa bem sucedida de encontro ao avanço de Elmore. Entretanto, uma nova página foi virada na história de Aden quando uma tragédia golpeou Aden com a morte repentina de Raoul. Sentindo o momento de atacar, Elmore invadiu repetidamente nas terras do norte de Aden. O sucessor de Raoul, Trabis foi abiu em manter afastados os invasores, mas logo foi afastado por uma doença misteriosa. O seguinte na linha para o trono era um menino dezesseis anos com o nome de Amadeo.
Ao ouvir a notícia, Paris exclamou, Os céus estão ajudando o reino de Gracia! Um rei de dezesseis anos? Esta será a queda do reino de Aden. Mas, Paris subestimou o jovem Amadeo. O rei menino sucedeu brilhantemente na defesa de um ataque em grande escala de Elmore, Paris viu a oportunidade de conquistar Aden se afastar.. Ignorando o conselho de todos, incluindo seu braço direito Dillios, Paris lançou um ataque maciço em Aden pela terra e pelo mar. Os resultados foram desastrosos.
Asteir, rei deposto de Elmore, juntou forças com Aden, inimigo do seu pai por muito tempo. Você não tem vergonha? Você deve cair em sua própria espada para estar no lado do inimigo de seu pai! Paris gritou com raiva. Asteir depondo os comentários retrucou, Isto pode ser cuidado mais tarde, mas por agora você é minha principal presa. A batalha de Kiran provou ser o ponto de virada da guerra, e as tropas de Gracian, batidas e desmoralizadas, recuaram para suas próprias terras. A falha na invasão de Aden deixou uma ferida profunda no orgulho de Paris, porque nunca tinha conhecido a derrota. Eventualmente, Paris tornou-se doente e morreu logo em seguida.
O herdeiro de Gracian era um homem frágil chamado Carnaria, e muitos julgaravam-no inadequado a governar o reino. Em oposição, Cucarus desafiou a reivindicação de Carnaria ao trono. Apoiado por Paris uma vez que confiou no conselheiro Dillios, Cucarus ganhou popularidade com o povo de Gracian, e ele e Carnaria racharam o reino em duas facções. Gracia norte e Gracia sul tornaram-se inimigos amargos e seus esforços consumiram todas suas energias.
Estas foram as melhores notícias para Amadeo, e usou a ruptura nas lutas para fortalecer o reino de Aden. Com seus esforços, Aden, Elmore e Gracia participaram em um tratado da paz e uma era da paz assim passou.
Capítulo 21 - Epílogo
Quando o homem terminou sua história, A luz tinha começado a rastejar pelo céu escuro. A longa noite tinha passado e o alvorecer estava vindo. Nada remanesceu do fogo além de cinza. O contador de histórias ascendeu seu fumo outra vez, e fez um sopro contemplativo.
Então minha história acabou por enquanto. Porque o tempo passa, talvez a história continuará? Quem sabe, talvez algum dia seus nomes estarão em minha história?
A luz do sol da manhã veio rastejando e eu poderia com sentir urgência; que um evento significativo passava por mim. Fiz um esforço encontrar minha voz, e ousei pedir, Quem é você? Porque você nos contou estas histórias e, e como você sabe todas elas?
O homem levantou-se a seus pés. Enquanto estava de pé, estava crescendo em tamanho! Pareceu um homem normal ao sentar-se, mas agora era um gigante, quase vinte pés de altura, moldava uma sombra sobre todos. Suas características remanesceram indistinguíveis por baixo de seu casaco grosso. Então lentamente, começou a desaparecer! Eu posso somente descrevê-lo agora como se estivesse afastando-se das bordas, e então de repente em um sopro do vento, sumiu assim como poeira.
Não nos disse qualquer coisa naquele tempo, mas agora eu penso que sei quem ele era. Disfarçar-se para dizer histórias às raças do mundo era exatamente o tipo de ato que apelaria a um que existe desde o começo do mundo. Talvez fosse o que criou a raça humana.